Com a crescente demanda por desdobramentos de peças e campanhas digitais, a rapidez na produção publicitária passa a ser um dos principais diferenciais para o resultado financeiro.

Cada vez mais, a velocidade na produção e a capacidade produtiva tendem a ser divisoras de águas para a mensuração da eficiência no marketing. Hoje, não basta ter um bom insight, uma excelente equipe criativa ou uma campanha de encher os olhos, se a produção e seus desdobramentos não garantirem que as campanhas estejam nas ruas, em todas as mídias, de maneira adequada e no prazo correto. Quantas vezes não nos deparamos com ideias brilhantes ou iniciativas que tinham potencial para serem vencedoras, mas, por conta do prazo, orçamento e distribuição de produção, tivemos de abrir mão delas?

Uma resposta para atender à crescente demanda das empresas por peças e campanhas digitais com entrega ágil e eficiente é a centralização da produção. E como exatamente funciona esse conceito na publicidade? “Dentro da área de produção publicitária, há um verdadeiro universo, que inclui peças para mídias digitais, vídeos para internet, TV, spots de rádio, produção gráfica… É um ecossistema gigante, que gera uma necessidade constante de criação de peças”, observa Ronel Vieira, copresidente da Vati.

“Você acaba tendo que administrar diversas disciplinas, muitas vezes em diferentes fornecedores, sem uma escala que permita obter um preço competitivo, e não consegue usar uma plataforma que faça um desdobramento automático ou semiautomático, que deixaria apenas o essencial para ser feito à mão”, explica Ronel. Quando se fala em centralização, o ponto essencial é planejar a criação e a produção de forma que traga velocidade na confecção de materiais e na estratégia de envio.

Além de conseguir custos mais competitivos, a centralização possibilita organizar de maneira muito mais inteligente a entrada e a agilidade na produção de peças. No varejo, por exemplo, organizar a captura de ofertas faz toda a diferença na continuidade da entrega. Em nosso hub centralizado, é possível selecionar as ofertas dos tabloides digitais, que depois irão para os filmes ou para o mundo digital. Isso se aplica a vários segmentos, principalmente para operações que envolvem ofertas diferenciadas de loja para loja, ou de região para região”, salienta o copresidente da Vati. “Uma produção centralizada e automatizada pode significar economias significativas, de acordo com o tipo de comunicação (vídeos, folheterias ou peças digitais). Temos visto reduções da ordem de 50% nos custos.”

Além disso, existe um custo que não é percebido ou apurado, como todo o dinheiro que é perdido com comunicações inadequadas. Supondo que uma empresa compre mídia, gaste dinheiro para produzir uma peça e, perto da veiculação, perceba que o material de seu concorrente apresenta um preço melhor; se essa peça não puder ser alterada rapidamente, a comunicação perde sua assertividade. Isso é muito comum em redes de varejo e franquias. “Nesse contexto, produzir e alterar as peças com agilidade permite ao nosso cliente colocar na mídia, rapidamente, um material com maior possibilidade de atingir seus objetivos”, afirma.

O diferencial está em utilizar uma plataforma que combine um bom fluxo de trabalho com a gestão de ativos digitais, processo de automatização de peças e de tecnologia de entregas. Normalmente, com grandes volumes, o foco é automatizar 70% da produção. “Vivemos em uma realidade na qual as peças publicitárias precisam ser desdobradas com muita rapidez, por isso já sai na frente quem contrata uma empresa especializada em produzir e desdobrar esse material da forma mais ágil possível. Nesse meio, não falamos mais de dias, mas de horas”, finaliza Ronel.